Sétimo Editorial Dvco Seg.

Olá, pessoal!

Hoje vamos tratar de uma enfermidade que é a terceira maior causa de morte no Brasil: a pneumonia.

Para ter uma ideia da gravidade do problema, só em 2013 68 mil pessoas foram a óbito por conta dessa doença pulmonar, que pode começar como uma simples gripe. O tabagismo é uma de suas principais causas.

Um dos grandes aliados para a prevenção da pneumonia é a higiene – mantendo nossas mãos limpas iremos evitar que vírus ou bactérias que eventualmente tenhamos manipulado penetrem em nosso organismo pelo nariz, através da respiração.

Muito cuidado também deve ser tomado quando se usa ventilação mecânica. Qualquer que seja o tipo de equipamento, deve-se atentar de maneira especial para a sua limpeza e perfeita higienização, bem como com a qualidade da água e outros produtos que venham a ser utilizados.

A manutenção e limpeza dos aparelhos de ar condicionado é uma medida preventiva indispensável, que não pode ser esquecida em casa e deve ser exigida nos locais de trabalho.

Redobrar os cuidados nas estações do ano mais frias é muito importante, pois estaremos mais vulneráveis às doenças respiratórias como gripe, resfriados e asma - e também pneumonia, que é uma doença inflamatória aguda que compromete os pulmões, de acordo com Irene Kalil, da Fundação Oswaldo Cruz.

A poluição, isoladamente, já prejudica a nossa saúde e a nossa qualidade de vida e nos torna mais suscetíveis à pneumonia. Quando associada ao tempo seco, passa a ser um fator de maior risco para se contrair a pneumonia.

Ainda assim, a maior causa da pneumonia é o tabagismo. Aqui reiteramos a nossa posição já firmada em outros editoriais: com o tabaco não se faz concessão. Ou você o elimina, ou ele acabará com a sua saúde e com a sua vida, muitas vezes com quadros de sofrimento extremo. Sabemos da dificuldade de se eliminar os vícios. Porém, não nos é possível fazer qualquer outra afirmação.

Ainda de acordo com a especialista da FIOCRUZ, já citada acima, a pneumonia é uma doença provocada por micro-organismos (vírus, bactéria ou fungo) ou pela inalação de produtos tóxicos. Ela pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou, no caso do inverno, devido a mudanças bruscas de temperatura. Essas mudanças comprometem o funcionamento dos pelos do nariz responsáveis pela filtragem do ar aspirado, o que acarreta uma maior exposição aos micro-organismos causadores da doença.

Os sintomas mais comuns são tosse com secreção (pode haver sangue misturado), febre alta (que pode chegar a 40°C), calafrios e falta de ar ou dor no peito durante a respiração. O diagnóstico é feito por meio da história contada pelo paciente, do exame clínico e de raio X do tórax. Exames complementares também podem ser necessários para identificar o agente causador da doença.

Reforçando, as principais formas de prevenção são simples: lavar as mãos, não fumar, evitar aglomerações e se vacinar. Atualmente, existem vacinas disponíveis para a pneumonia pneumocócica que, mesmo não sendo capazes de prevenir todos os casos de pneumonia, podem evitar as formas mais graves. Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação contra a gripe reduz bastante as hospitalizações por pneumonias e a mortalidade global pela doença. Por isso, devem ser vacinados os grupos considerados mais sujeitos às formas graves da doença: gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, crianças de 6 meses a 2 anos, profissionais da saúde, doentes crônicos, pessoas privadas de liberdade ou com 60 anos de idade ou mais.

 

Até o próximo editorial.

Abraços,

João Carlos Rodrigues

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