Sexto Editorial Dvco Seg.

 

Olá, pessoal!

 

Infarto agudo do miocárdio é a segunda maior causa de morte no Brasil. Como recomendação preventiva, podemos e devemos usar o que aplicamos contra o AVC, agora somando mais alguns cuidados e recomendações técnicas da área médica.

A número de mortes causadas por infarto agudo do miocárdio se aproxima dos 86 mil casos por ano, dados de 2013. Em geral, ele acontece quando o sangue não bombeia oxigênio o suficiente. Má alimentação, obesidade e pouca atividade física podem levar ao problema.

As recomendações para evitá-lo são, basicamente, as mesmas feitas para o AVC. Entretanto, teremos de adicionar alguns dados mais técnicos. Desse modo, para informá-los com bastante qualidade e precisão, fomos buscar essa informação no site do Laboratório Fleury, de quem sou cliente e fã.

Infarto Agudo do Miocárdio

Conhecido popularmente como ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio se caracteriza pela ausência ou pela diminuição da circulação sanguínea no coração, o que priva o músculo cardíaco (miocárdio), no local acometido, de oxigênio e de nutrientes, causando lesões importantes que podem levar até a morte de suas células, conforme o tempo de duração do evento. Com isso, o funcionamento do coração, que trabalha como uma bomba mecânica, pode ser seriamente afetado.

O bloqueio do fluxo de sangue habitualmente se deve à obstrução de uma das artérias coronárias, sobretudo em razão de um processo inflamatório associado à presença de placas de colesterol em suas paredes, a chamada aterosclerose. Na prática, o sangue fica impedido de circular tanto pelo desprendimento de um fragmento dessas placas quanto pela formação de coágulos nas artérias.

O ataque cardíaco é uma ocorrência grave, que está entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. No entanto, quanto antes a pessoa receba atendimento médico diante dos primeiros sintomas, maiores serão suas chances de sobrevida.

Causas e sintomas

O infarto tem manifestações clínicas bem específicas, como dor referida no tórax (ou peito) contínua, de forte intensidade e sensação de compressão, aperto ou queimação no peito, ardor bastante semelhante à azia, dor peitoral irradiada para a mandíbula e para os ombros e braços, mais frequentemente do lado esquerdo do corpo e, por vezes, palpitações prolongadas – tecnicamente chamadas de arritmias cardíacas.

A pessoa pode apresentar, ainda, suor excessivo, náuseas, vômitos, tontura e desfalecimento, assim como ansiedade e agitação. É importante lembrar que os diabéticos apresentam menos sintomas ou nada sentem, ao infartar.

O ataque cardíaco resulta de uma série de agressões acumuladas ao longo dos anos, como tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, níveis de colesterol alto, estresse, sedentarismo, entre outros. Todas elas, isoladamente, constituem fatores de risco para o ataque cardíaco e aumentam a probabilidade de ocorrência desse evento quando presentes em conjunto na mesma pessoa – por exemplo, um fumante obeso e hipertenso, com índices de colesterol alto.

Exames e diagnósticos

O diagnóstico do infarto é geralmente feito por um serviço de saúde de emergência, com base nos sintomas e nos resultados do eletrocardiograma – que, em muitas situações, sugerem a interrupção da circulação no coração –, e de exames de sangue que medem o nível de enzimas resultantes da destruição de células cardíacas.

O ecocardiograma também pode ser útil, especialmente nos casos duvidosos. Uma vez confirmada a suspeita, outros métodos de imagem costumam ser usados para investigar a extensão da lesão no miocárdio, o local da obstrução e os vasos envolvidos.

Tratamento e prevenções

Inicialmente, o tratamento visa a diminuir a lesão no miocárdio e evitar complicações fatais, o que requer a administração de medicamentos para o coração trabalhar de modo mais econômico e para ajudar a restaurar a circulação sanguínea local.

Dependendo do tipo de infarto e da gravidade do entupimento, a desobstrução das artérias muitas vezes requer um procedimento mais invasivo, como a angioplastia e/ou a cirurgia de revascularização do miocárdio.

Empregando as denominadas pontes de veia safena ou de artéria mamária, a intervenção cirúrgica constrói um caminho alternativo para o miocárdio ser irrigado pelo sangue. Já a angioplastia, também chamada de intervenção coronária percutânea, dilata a parte estreitada da artéria doente por meio de um pequeno balão, que é levado até o local da obstrução por um cateter e ali é insuflado para promover a dilatação arterial. Após a obtenção da dilatação e consequente “abertura” da artéria, implanta-se frequentemente um dispositivo metálico denominado stent no local tratado, com a finalidade de evitar que a obstrução retorne.

Qualquer que seja o procedimento, o tratamento prossegue com medicamentos e mudanças importantes no estilo de vida, como ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regulares com orientação médica, parar de fumar e fazer um controle rigoroso dos fatores de risco. É importante deixar claro que quem sobrevive a um infarto e adota hábitos saudáveis, em geral, consegue voltar à vida normal e retomar suas atividades.

A melhor maneira de evitar o ataque cardíaco é reduzir a exposição aos fatores de risco que podem ser controlados, como o cigarro, a obesidade, o estresse, o sedentarismo, o diabetes, a pressão alta e colesterol alto.

Nesse sentido, o primeiro passo consiste em mudar a alimentação, que deve ser composta de carnes magras, sobretudo peixes e aves, além de verduras, legumes e frutas, com o uso de óleos de origem vegetal, notadamente o azeite de oliva e o de canola, que contêm gorduras de boa qualidade para a saúde cardíaca. 

Praticar atividade física regular também é fundamental, sempre com orientação profissional, tanto para a manutenção do peso e das taxas de glicose e colesterol quanto para a redução das tensões do dia a dia.

Para completar, toda pessoa precisa visitar periodicamente o cardiologista a partir dos 40 anos e fazer os exames solicitados na consulta de rotina. Quem tem história de doença cardíaca na família deve ficar ainda mais atento aos fatores de risco, além de começar esse check-up mais cedo. A periodicidade da avaliação, em tais casos, vai ser determinada pelo médico conforme o estado de cada pessoa.


Como visto, nos estendemos um pouquinho mais, pela recomendação técnica a passar para todos.

Até o próximo editorial.

 

João Carlos Rodrigues

Copyright (c) JC DVCO SEG Corretora de Seguros. Todos os direitos reservados. Designed by: Raquel Zatta