Hoje vamos falar sobre o fumo, o álcool e a alimentação. Esses três itens influem decisivamente sobre nossa qualidade de vida e, principalmente, sobre a possibilidade de prolongarmos nossa expectativa de vida.

Pra começar, o fumo. Um mau hábito, que geralmente adquirimos na juventude, sem avaliar as graves consequências que acarreta. Aqui, não tem meio-termo: qualidade de vida e longevidade não têm nada a ver com o uso do cigarro. Se você ainda é fumante, mesmo com toda a informação que existe hoje sobre esse tema, há duas possibilidades: ou você está conscientemente assumindo a responsabilidade sobre o seu vício e todas os efeitos que ele acarreta ou não está conseguindo parar sozinho. Pois saiba que atualmente existem programas de eliminação do tabaco de forma terapêutica, com o acompanhamento de profissionais e com o uso de uma série de medicamentos que podem ajudar a eliminar totalmente o tabaco de sua vida, tornando-a mais longeva e de qualidade.

Ficou claro?

Agora, o álcool. Se você é saudável e tem bons hábitos de vida, se exercita-se com regularidade e se mantém o estresse sob controle, poderá fazer uso do álcool de forma planejada e eventualmente, seja através de uma taça de vinho, de uma dose de destilado ou de umas cervejas. Evidentemente você nunca poderá cometer excessos no consumo de bebidas alcoólicas, não poderá tomar uma gota de álcool se for dirigir ou se precisar de atenção e foco para exercer determinada tarefa. E terá que compensar o uso do álcool com mais atividade física e ter mais cuidado na alimentação, pois o álcool é extremamente calórico. Entretanto, pode fazer uso do álcool e ainda ter uma vida longeva e de qualidade.

Ficou claro?

E a comida?

Não podemos - nem queremos - eliminar a comida de nossas vidas. Ela é a nossa principal fonte de energia. Precisamos nos alimentar diariamente, em horários já consagrados pela humanidade, café da manhã, almoço e jantar, minimamente.

Muitos de nós tivemos fases de nossas vidas em que a oferta de comida não era suficiente. Carne, só nos finais de semana. Para acompanhar o arroz com feijão de todo dia, a mistura estava mais para um refogado de legumes, ou um ovo frito. A sobremesa era uma fruta – normalmente uma banana ou uma laranja.

Acontece que a indústria da alimentação avançou e se modernizou, virando um negócio extremamente lucrativo. A rede de distribuição e a logística de entrega dos alimentos melhorou e o período de validade se estendeu bastante.

Toda essa farta oferta, mais o barateamento da comida pronta e a difusão do hábito de consumi-la em restaurantes ou lanchonetes teve um preço. Os refrigerantes baratearam e se multiplicaram em marcas e sabores. E tome-lhe açúcar ou sódio e produtos cancerígenos nos adoçantes. Tome-lhe gordura trans, uma série de conservantes que nem sabemos do que se trata. A manteiga ganhou um concorrente, a margarina. Alguém sabe do que é feita a margarina?

Vejam, o assunto está ficando animado, mas temos que concluir o nosso terceiro editorial deixando um alerta. Tem muito veneno que mata devagarinho muito bem embalado nas gôndolas dos mercados ou disfarçado de verdadeiras delícias nos comerciais.

Até lá.

 

João Carlos Rodrigues

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