Olá, segurado!

Hoje vamos começar nos informando sobre a principal causa de morte no Brasil, a que vem em primeiro lugar nas estatísticas, antes de qualquer outra. Pois bem: a principal causa de morte entre nós é o AVC – o acidente vascular cerebral.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, em 2013 o número de casos atingiu a casa dos 100 mil. O uso de anticoncepcionais, o hábito de fumar e beber e a obesidade são as principais causas.

Ora, se queremos viver mais e com qualidade de vida, a primeira providência a tomar é... viver mais, evitando as causas de morte.

Simples, não é?

Esta informação é jogada à nossa frente a todo momento, tanto que acaba sendo banalizada. Pensamos: “isso não vai acontecer comigo”. E deixamos sempre para depois as decisões que sabemos precisar tomar.

No caso da obesidade, faz parte da nossa cultura relacionar alimento com afeto. Eu tenho um exemplo: o achocolatado que a minha mãe fazia e colocava na minha lancheira para tomar no recreio da escola tinha um cheiro tão bom que é só senti-lo para me transportar para aquela época maravilhosa.

Outro exemplo: o feijão da minha avó, feito com muita banha de porco. Isso mesmo, banha de porco e bastante alho. Tinha um cheiro absurdamente maravilhoso! Quando sinto um aroma parecido eu viajo no tempo... Acho que é por isso que eu gosto tanto de feijão.

O tostex que a minha esposa fazia para mim, quando ainda namorávamos. Meu DEUS, o que era aquilo? Além de delicioso, me fazia economizar, naquele tempo o dinheiro era muito curto. Quando vejo aquela ferramenta onde fazíamos o tostex no fogão, viajo no tempo. Para quem não sabe o que é um tostex, é simples: nada mais que um bauru feito com pão de forma, numa ferramenta de metal que o envolve completamente e que levamos diretamente ao fogo, pois tem dois cabos compridos, com o pegador de madeira na ponta. Se quiser mais detalhes, jogue no Google.

No caso dos doces, é ainda mais grave: muitas vezes, são encarados como “recompensas”. Isso começa em casa, quando ainda somos crianças: quem nunca ouviu a mãe ou a avó dizendo: “se você comer tudo que está no prato, pode tomar sorvete”. Ou: “como fez o dever de casa, merece repetir a sobremesa”.

E assim vamos aprendendo a comer mais do que precisamos. E levando para a vida adulta um hábito que pode comprometer gravemente nossa saúde.

Bem, o que todo esse papo de comida tem a ver com viver mais e com qualidade de vida?

Tudo a ver.

Vamos continuar no nosso próximo editorial.

Até lá.

João Carlos Rodrigues

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