Décimo Editorial Dvco Seg.

Olá, pessoal!

Já dissemos aqui, em editoriais anteriores, que a principal causa de morte no Brasil são as doenças cardiovasculares. Elas matam mais que o câncer, mais que qualquer doença infecciosa. Há muitos fatores que contribuem para o seu aparecimento. Mas hoje falaremos sobre o principal deles: a hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta.

A hipertensão arterial sistêmica é o principal fator de risco para as complicações mais comuns das doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal.

No Brasil há mais de 30 milhões de pessoas portadoras de hipertensão arterial, a maioria adultos acima dos 40 anos. Esse número é crescente, e o aparecimento da doença é cada vez mais precoce: estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes já sejam portadores de hipertensão.

Fatores hereditários contribuem diretamente para o aparecimento da doença. Mas também o uso abusivo de sal, o excesso de peso, o sedentarismo, o tabagismo, o abuso de álcool. Menosprezar a importância desses elementos colabora para que os índices de controle da hipertensão sejam muito ruins no Brasil, a despeito dos diversos protocolos e recomendações existentes e do maior acesso a medicamentos.

Por ser na maior parte do seu curso assintomática, seu diagnóstico e tratamento é frequentemente feito de forma tardia.

Diagnosticada a hipertensão, o paciente será orientado a fazer mudanças essenciais no seu estilo de vida. Sem isso, mesmo o uso de altas dose de medicamentos não resultarão no alcance dos níveis recomendados de pressão.

Todos sabemos quanto nos custa abandonar hábitos há muito arraigados. Esse é o principal motivo da baixa adesão, por parte do paciente, ao tratamento prescrito.

Mas já está comprovado que modificações de estilo de vida são mais eficazes quando aplicadas a um número maior de pessoas dentro de uma comunidade. A despeito da importância da abordagem individual, cada vez mais se comprova a necessidade da abordagem coletiva, para se obter resultados mais consistentes e duradouros.
Obviamente, para atingir um número maior de pessoas, são necessárias estratégias de saúde pública – tais como campanhas de esclarecimento e incentivo à redução de fatores de risco.

De nossa parte, cabe fazer o alerta. Não é nossa intenção baixar regras de conduta para ninguém. Entretanto, nunca nos cansaremos de repetir que um corpo saudável é o maior ativo de um ser humano. Com saúde, tudo podemos. Então, vamos de uma vez por todas cuidar melhor de nosso corpo físico e espiritual, tomando em nossas próprias mãos o controle, até o limite que nos impõe a natureza.

Vamos então eliminar os maus hábitos que adotamos, seja por negligência ou falta de informação, lembrando mais uma vez que uma vida disciplinada nos afasta de uma série de riscos de morte.

Boa saúde a todos.

Fonte: Ministério da Saúde do Brasil.

Até o nosso próximo editorial.

João Carlos Rodrigues

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